Ney Franco viu o São Paulo jogar o suficiente para vencer o Mirassol, na estreia no Campeonato Paulista. O algo a mais que o treinador deseja para a estreia na Taça Libertadores, diante do Bolívar, quarta-feira, às 22h, no Morumbi, está no setor ofensivo. Sem pretender mudanças na equipe, o comandante exige mais produção de Jadson, Ganso, Osvaldo e Luis Fabiano.
– A equipe tem base e condições de passar pelo Bolívar. A expectativa é de que na quarta-feira possamos fazer um jogo melhor, criando mais situações. Chegamos só três vezes no primeiro tempo e três no segundo contra o Mirassol. Queremos mais força ofensiva – afirmou.
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Com Jadson e Ganso, o Tricolor ganhou mais toque de bola, estratégia que só surtiu efeito quando Paulo Henrique, com um passe de calcanhar, encontrou Osvaldo, que cruzou para Luis Fabiano marcar. No segundo tempo, a equipe só voltou a criar quando o maestro deu lugar ao argentino Cañete.
Apesar da evolução na etapa final, o treinador não quer fazer mudanças no momento em que poderá decidir o futuro do clube na temporada. O Tricolor precisa passar pelos bolivianos para chegar à fase de grupos da Libertadores – quem avançar, fica na chave 3, com Arsenal, da Argentina, The Strongest, da Bolívia, e Atlético-MG.
– Tenho um princípio básico de que você tem de ir ajustando a equipe nos jogos e treinamentos. Se a cada momento que joga mal você mexe, não cria uma identidade. Independentemente da forma que a equipe entre na quarta, temos condições de fazer um bom jogo e conseguir a vitória.
A única alteração pode ser o retorno do lateral-esquerdo Cortez. Ele foi preservado da estreia no estadual por estar sentindo dores na coxa direita. O lateral-direito Douglas, com formigamento nos pés, e o volante Denilson, com dores no joelho direito, não preocupam o corpo clínico tricolor.
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