A diretoria pretende se desfazer do
atacante apenas em caso de uma bela quantia de dinheiro. E a recusa de
uma de R$ 11,2 milhões feita pelo mundo árabe, apurada pelo UOL Esporte, mostra que a tendência é que só uma “bolada” faça o camisa 9 sair do Morumbi. O nome do time é mantido em sigilo.
O jogador também já chamou a atenção de
outras equipes do exterior que não são de grandes centros da Europa. Seu
staff considera que dificilmente o atleta aceitaria deixar o Morumbi
para desembarcar em um lugar no qual não seria muito lembrado.
Ao mesmo tempo, ele recebeu sondagens de
times brasileiros, como o Internacional, por exemplo, e ouviu da
diretoria que nenhum time do país teria capacidade de compra-lo. Este é
outro sinal de que não será qualquer quantia que definirá a sua saída. O
São Paulo desembolsou quase R$ 20 milhões para tirar o atleta do
Sevilla.
Luis Fabiano não escondeu que ficou
chateado com a coletiva de imprensa de Juvenal Juvêncio. Na ocasião,
logo após a eliminação da Libertadores, o dirigente veio a público,
afastou sete jogadores e deixou claro que, em boa proposta, aceitaria
negociar o camisa 9.
No amistoso contra o Londrina, no qual
ele fez um dos gols, Luis Fabiano disse que “ficaria no São Paulo por
enquanto”. Depois, ao marcar dois na vitória por 5 a 1 em cima do Vasco,
foi misterioso, citou um trato com os diretores, mas mostrou bom humor.
Na última quarta-feira, após a derrota
do São Paulo por 1 a 0 para o Goiás, Luis Fabiano já voltou a enfrentar
um outro adversário que tem jogado contra o próprio time. A principal
torcida organizada do clube voltou a chamar o atleta de pipoqueiro.
Danilo Lavieri e Ricardo Perrone, Uol
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