Fundado no dia 25 de janeiro de 1930 com o nome de São Paulo Futebol Clube, a partir da fusão do clube Athlético Paulistano e da Associação Athlética das Palmeiras, ficou conhecido como "São Paulo da Floresta" por herdar da A.A. das Palmeiras o Estádio Chácara da Floresta.
Logo em 1931, sob a batuta de Friedenreich, primeiro ídolo do clube e, sobretudo, do futebol brasileiro, o Tricolor conquistou o seu primeiro título: o Campeonato Paulista (disputado em pontos corridos), com uma vitória sobre o Corinthians.
Em 1935, o até então "São Paulo da Floresta" é extinto e, no mesmo ano, mas em data diferente da fundação em 1930, nasce o São Paulo Futebol Clube como conhecemos hoje.
Na década de 40, o renovado clube viveria uma década repleta de vitórias e grandes conquistas. Com o craque e artilheiro da Copa do Mundo de 38 Leônidas da Silva no elenco, a equipe conquistaria cinco campeonatos paulistas, em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949, com direito a dois bicampeonatos seguidos.
Além de rechear a sala de troféus, em 1944 o São Paulo aumenta o seu patrimônio ao comprar o terreno do Estádio do Canindé, conhecido na época como Ilha da Madeira. Contudo, o time nunca sediou jogos no local e usaria o espaço apenas como centro de treinamento e departamento administrativo.
Os anos 50 continuariam a ser gloriosos para o Tricolor. Em 1953 e 1957, o último contando com a magia do experiente craque Zizinho, o clube ganhou o Campeonato Paulista. Ainda nesta década, o São Paulo dá um passo importante em sua história ao iniciar a construção do Estádio do Morumbi.
No entanto, apesar da euforia em relação à inauguração da "casa são-paulina", os anos 60 reservariam ao torcedor do Sampa dias difíceis, com o clube sem dinheiro para reforçar o elenco e amargando uma fila de 13 anos sem títulos, que seria interrompida apenas em 1970. A partir daí, o Tricolor voltaria ao caminho das glórias e, poucos anos depois, passaria a figurar em outro patamar no futebol nacional.
A década de 70, período o qual o São Paulo retomaria o rumo das conquistas, já começou com a conquista de um título. Em 1971, o São Paulo, sob o comando o uruguaio Pedro Rocha, ganha o bicampeonato paulista. Mais tarde em 1977, o Tricolor conquista seu primeiro Campeonato Brasileiro, de forma dramática, nos pênaltis, contra o Atlético-MG de Toninho Cerezo, que mais tarde vestiria a camisa são-paulina para conquistar o mundo.
Os anos 80 seriam para o Tricolor tão vitoriosos quanto a década de 70. Além das conquistas dos Paulistas de 1980, 1981, 1985 (com Paulo Roberto Falcão no grupo), 1987 e 1989, o clube do morumbi se sagraria campeão pela segunda vez, em 1986 (decisão foi jogada em 87), graças aos gols de Careca durante toda a campanha e às defesas do goleiro Gilmar Rinaldi na emocionante disputa de pênaltis contra o Guarani.
Em 1990, chega ao São Paulo aquele que viria a ser o seu maior técnico em toda a história: Telê Santana. A partir da chegada do "mestre Telê", o Sampa, comandado pelo craque Raí, atinge outro patamar e passa a figurar como uma grande potência do futebol mundial. Em 1991, o terceiro Brasileirão da equipe, além de um Paulista. Em 1992, conquista a Libertadores e o Mundial. No ano seguinte, o bicampeonato da América e do Mundo, elevando o Tricolor ao status de maior clube do Brasil. Ainda, em 1994, o time belisca a Copa Conmebol com um time formado somente por jogadores das categorias de base, o chamado "Expressinho".
Em 1996, Telê Santana sofre uma isquemia cerebral e deixa o São Paulo para se tratar do problema, que mais tarde debilitaria bastante a saúde do ex-técnico são-paulino.
No ano de 1998, o São Paulo conquista o Campeonato Paulista em um dia inesquecível para o seu torcedor. O ídolo Raí retornava ao clube depois de cinco anos defendendo o Paris Saint Germain, da França. No mesmo dia em que desembarcou na capital paulista, o eterno camisa 10 (naquele dia vestindo a 23) fez sua reestreia pelo Tricolor e, com um gol, ajudou o Sampa a vencer o rival Corinthians por 3 a 1, em tarde memorável do até então jovem atacante Denilson.
Os anos 2000 começam bem para o São Paulo, com a conquista de mais um Paulistão, desta vez em cima do Santos. Porém, o clube só voltaria a levantar taças relevantes no ano de 2005, quando voltou a ser campeão paulista e, sobretudo, campeão da Libertadores e do Mundial pela terceira vez seguida.
De 2006 a 2008, o Tricolor do Morumbi atinge o status de "Soberano" ao conquistar o tricampeonato brasileiro seguido sob o comando do técnico Muricy Ramalho, craque são-paulino na década de 70 e que entrou, por suas conquistas, para o hall dos grandes técnicos da história tricolor.
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