A crise atingiu em cheio também o principal atacante do São Paulo. Luis Fabiano
vive entre o amador e o ódio da torcida e não consegue render como
antes. Substituído no início do segundo tempo da derrota para o Cruzeiro, a sétima consecutiva do Tricolor, o atacante reconheceu que o momento não é nada bom para ele e para a equipe.
– É a pior fase da minha carreira. Mas tem coisas que precisamos passar
e enfrentar com a cabeça erguida. Precisamos aguentar todas as críticas
e continuar trabalhando para tirar o São Paulo dessa – afirmou.
– O Luis estava sem mobilidade, preso nos movimentos – justificou o técnico Paulo Autuori.
Luis Fabiano vive uma temporada de decadência. A idolatria da torcida vem diminuindo a cada má atuação e quase o colocou para fora do clube. Irritado com a cobrança e em guerra com o presidente Juvenal Juvêncio, o jogador chegou a ouvir propostas de clubes do exterior, mas, depois de um papo com o dirigente, acabou permanecendo.
Sobre ele cai agora a responsabilidade de tirar o time da lama e ser um dos líderes de um elenco limitado e com muitos jogadores jovens. Isso se, antes de qualquer reação, ele não ir para o banco de reservas.
– Tenho 32 anos, já passei por muita coisa na minha carreira e sei do que sou capaz. Quando as coisas estão mal, eu sempre sou o vilão. É aguentar isso e trabalhar para fazer o São Paulo reagir.
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