No São Paulo, Juvenal agora quer manter Denilson

Juvenal Juvêncio havia descartado a permanência de Denilson por estar insatisfeito com o rendimento do volante no primeiro semestre deste ano. Mas a falta de uma opção viável no mercado fez com que ele mudasse de ideia.

O presidente do São Paulo autorizou o diretor de futebol Adalberto Baptista a procurar o atleta e iniciar as conversas para renovar o vínculo, que se encerra no dia 30. As partes agora conversam e Juvenal acredita em um acerto rápido, embora ainda exista uma diferença grande nos valores oferecidos pelo clube e pedidos pelo jogador.

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O destino do volante parecia longe do Morumbi porque ele tinha contrato com o Arsenal e o Tricolor não iria gastar para tirá-lo da Inglaterra, mas ele conseguiu rescindir seu vínculo e ficou disponível. Somado a isso, o elenco perdeu as duas opções que tinha à disposição praticamente ao mesmo tempo: Fabrício foi afastado e Casemiro se destacou no Real Madrid Castilla e deve ser comprado em definitivo pelos espanhóis. Felipe Melo, sonho da diretoria para a função, pertence à Juventus e o Tricolor não quer desembolsar os 7 milhões de euros pedidos pelos italianos.

Denilson encerrou o ano de 2012 como um dos destaques da equipe na arrancada do segundo turno do Campeonato Brasileiro e da conquista da Copa Sul-Americana e a diretoria se apressou em tentar renovar o empréstimo, mas seu jogo caiu vertiginosamente e Juvenal quis suspender as conversas por julgar que o atleta se acomodou.

Nos últimos dias, no entanto, se viu sem opções e fez uma proposta, mas embora acredite na permanência, o dirigente não deve subir muito a proposta salarial em relação ao que é pago e isso pode travar o negócio.

Aval do técnico. Quem comemora a possível manutenção é Ney Franco. O treinador é um entusiasta do camisa 15 e há tempos vem pedindo para o clube tentar segurá-lo e alerta para a falta de opções no mercado. "Ele está em processo de renovar (o contrato) e acreditamos que isso se resolverá rapidamente", disse o técnico, que tem o apoio de Adalberto Baptista na questão.