A parada no Campeonato Brasileiro para a Copa das Confederações divide
opiniões entre os jogadores. Há aqueles que lamentam a quebra no ritmo
de jogo. Outros preferem enxergar a situação pelo lado positivo. O meia Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, se encaixa no segundo grupo. Para ele, a pausa ajudará o Tricolor a evoluir a questão tática.
O jogador também considera que terá condições de melhorar a parte
física, já que vem de uma lesão muscular que o deixou afastado dos
gramados por duas semanas. Ele voltou à equipe na derrota por 1 a 0 para
o Goiás, na última quarta-feira.
– Vai ser bom para todos, para mim e para o elenco. Vamos poder ganhar
fisicamente, nos entrosar ainda mais, como time, taticamente. Espero que
todos consigam tirar o máximo dessa parada para voltar com tudo e
brigar pelo topo do campeonato – disse o camisa 8 tricolor.
Questionado se falta padrão ao São Paulo, o meia saiu em defesa do técnico Ney Franco, mas admitiu que é preciso corrigir algumas situações. Uma delas é a falta de criação. Contra o Goiás, por exemplo, Luis Fabiano reclamou das poucas bolas que recebeu. Ganso concorda com o camisa 9.
– O São Paulo jogou de duas maneiras ao longo da temporada, todo mundo sabe. É o 4-4-2 com um losango no meio ou o 4-3-2-1 que vinha sendo utilizado no ano passado. Todo mundo aqui tem noção da parte tática. É uma pena que, contra o Goiás, não deu certo por alguns detalhes. A bola tem de chegar mais ao Luis (Fabiano), que é nosso centroavante e saber fazer gols. As bolas até chegaram, mas chegaram rebatidas, o que dificultou para ele.
Depois de enfrentar o Grêmio, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, o São Paulo só voltará a campo em 7 de julho, quando terá pela frente o clássico com o Santos, no Morumbi. Será praticamente um mês de recesso. Durante esse período, porém, o grupo do São Paulo terá 10 dias de folga: de 13 a 23 de junho.
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