Dirigente tricolor diz que não cederia Cañete à Lusa se Leão fosse o técnico

domingo, 26 de maio de 2013

Afastado da equipe são-paulina, o meia argentino Cañete foi emprestado à Portuguesa para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série A. O diretor de futebol do tricolor, Adalberto Baptista, ressaltou que, caso o técnico da Lusa fosse Emerson Leão, o clube do Morumbi não teria concretizado a negociação.

- Não pode dizer que é um veto, mas o São Paulo precisa saber todos os aspectos quando empresta um jogador para ganhar ritmo. Um deles é a localidade. Outro é o treinador. É importante para saber que o jogador vai evoluir. Sabemos os métodos do Leão, e não seria apropriado ele trabalhar com o Cañete. Não foi um veto. Foi uma pergunta. Como a Portuguesa disse que ele não seria contratado, finalizamos a transação - declarou o dirigente, à rádio Jovem Pan.


Emerson Leão treinou o São Paulo entre 2011 e 2012, não teve um bom desempenho e, por conta de atritos, foi demitido. O ex-comandante até moveu uma ação contra o Tricolor por conta de dívidas trabalhistas, mas o juiz do caso julgou improcedente.

Após a goleada sofrida por 7 a 0 diante do Comercial, no Campeonato Paulista da Série A-2, o então técnico da Lusa, Péricles Chamusca, foi demitido. Com isso, a Lusa foi ao mercado para contratar o novo treinador e se acertou com Edson Pimenta.

- Se fosse (contratado), provavelmente, o Cañete não iria para lá. Sabíamos que o Leão tinha diferenças com o Cañete, com o Jadson. Ele gosta de uns, não gosta de outros. Nós sabíamos que não seria bom para a evolução do Cañete - completou.

Antes de emprestar o meia à Portuguesa, o São Paulo tentou oferecê-lo para a Ponte Preta como parte de uma possível compra de Cicinho. A negociação, no entanto, não avançou.

0 Comentários i:

Postar um comentário