Afastado da equipe são-paulina, o meia argentino Cañete foi
emprestado à Portuguesa para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série
A. O diretor de futebol do tricolor, Adalberto Baptista, ressaltou que,
caso o técnico da Lusa fosse Emerson Leão, o clube do Morumbi não teria
concretizado a negociação.
- Não pode dizer que é um veto, mas o
São Paulo precisa saber todos os aspectos quando empresta um jogador
para ganhar ritmo. Um deles é a localidade. Outro é o treinador. É
importante para saber que o jogador vai evoluir. Sabemos os métodos do
Leão, e não seria apropriado ele trabalhar com o Cañete. Não foi um
veto. Foi uma pergunta. Como a Portuguesa disse que ele não seria
contratado, finalizamos a transação - declarou o dirigente, à rádio
Jovem Pan.
Emerson Leão treinou o São Paulo entre 2011 e 2012, não teve um bom desempenho e, por conta de atritos, foi demitido. O ex-comandante até moveu uma ação contra o Tricolor por conta de dívidas trabalhistas, mas o juiz do caso julgou improcedente.
Após a goleada sofrida por 7 a 0 diante do Comercial, no Campeonato Paulista da Série A-2, o então técnico da Lusa, Péricles Chamusca, foi demitido. Com isso, a Lusa foi ao mercado para contratar o novo treinador e se acertou com Edson Pimenta.
- Se fosse (contratado), provavelmente, o Cañete não iria para lá. Sabíamos que o Leão tinha diferenças com o Cañete, com o Jadson. Ele gosta de uns, não gosta de outros. Nós sabíamos que não seria bom para a evolução do Cañete - completou.
Antes de emprestar o meia à Portuguesa, o São Paulo tentou oferecê-lo para a Ponte Preta como parte de uma possível compra de Cicinho. A negociação, no entanto, não avançou.
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