Ex-Tricolor e Galo, Cicinho não fica no muro: 'Tenho que torcer para o São Paulo'

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quem acha que todo são-paulino assistirá ao jogo desta noite, contra o Atlético, às 22h, se engana. Personagem decisivo na conquista do título da Libertadores de 2005, Cicinho não esconde sua torcida pelo Tricolor, mas só saberá se o clube conseguiu passar de fase perto da meia-noite. Também às 22h, o lateral-direito entra em campo para defender o Sport pela Copa do Brasil.

Inaldo Freire, preparador físico do time pernambucano, será uma das primeiras pessoas que Cicinho era conversar após o apito final no Recife.

- Ele tem um aplicativo no celular que mostra os resultados de todos os jogos. Ele fica no banco acompanhando e nós sempre perguntamos para ele os placares das outras partidas - afirmou o jogador de 32 anos.


Cicinho chegou ao São Paulo em 2004 para vencer o Paulista, a Libertadores e o Mundial no ano seguinte. Antes, o lateral jogou três temporadas no Atlético-MG, rival desta noite.

Como o tempo passou, ele praticamente não mantém contato com as pessoas dos dois clubes. No Galo, com ninguém. No Tricolor, a amizade é mantida com os fisioterapeutas. E Cicinho não pensa duas vezes em revelar para qual clube irá torcer:

- Devido ao momento, todo mundo está apostando no Atlético. Mas o São Paulo tem chances ainda. No Morumbi, o time é muito forte. Que o São Paulo vença para ter mais um brasileiro nas oitavas de final.
- Minha torcida é para o São Paulo. Joguei no Atlético e fui muito feliz. Mas a identidade que criei no São Paulo, sem sombra de dúvidas, é maravilhosa - completou.

Em 2010, Cicinho retornou ao Tricolor, mas não obteve sucesso. Ele chegou por empréstimo da Roma (ITA), ficou seis meses, jogou mal e retornou para a Itália. Após vencer o primeiro jogo por 1 a 0, o Sport enfrenta o Vitória da Conquista e precisa de apenas um empate para avançar na Copa do Brasil.

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