Rogério Ceni depende apenas dele para enfrentar o Atlético-MG,
quarta-feira, às 22h, no Morumbi, na partida que vai decidir o futuro do
São Paulo na Taça Libertadores. Além de as dores no pé direito terem
diminuído nos últimos dias, o médico do Tricolor admite que a opinião do
jogador será decisiva para a escalação no confronto.
– Ele teve uma melhora considerável no fim de semana. Acredito que
segunda esteja realizando algum tipo de trabalho no campo, mas não ainda
com o grupo. Isso ainda vai ser avaliado – afirmou José Sanchez.
Ceni chegou a ir a campo no treino de quinta-feira, no CT da Barra
Funda, mas não passou do aquecimento. Ele arriscou alguns chutes com o
pé lesionado e voltou rapidamente para dar continuidade à fisioterapia.
Com dores, foi vetado para enfrentar o XV de Piracicaba, sábado, pelo
estadual. Denis entrou novamente.
– Eu não posso deixar de colocá-lo como dúvida. Ele não fez nenhum trabalho com o grupo. Só vamos ter certeza de que poderá jogar quando se movimentar e chutar – ressaltou o médico.
Internamente, ninguém no clube acredita que o jogador ficará fora da partida mais importante do ano até agora. Há duas semanas, mesmo com a contusão, esteve em campo e fez um gol de pênalti na derrota por 2 a 1 para o Strongest, na Bolívia. Por conta disso, ele próprio vai se escalar.
– Em algumas situações, você precisa ouvir o atleta. Quando é uma lesão muscular, o jogador está vetado. Ele teve um trauma no pé, não foi uma fratura. Em se tratando de Rogério, vamos ouvi-lo. A opinião dele é fundamental. Ele pode até sentir alguma coisa, mas não que limite o trabalho dele.
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