O nazismo corinthiano na TV

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013



Hitler, quando conquistou a Alemanha, antes de tentar invadir o mundo com sua xenofobia odiosa e insana, passou duas décadas fomentando a opinião do povo alemão.
Uma cartilha de afirmação, de nacionalismo exacerbado, uma loucura de só existir um povo, uma nação.
A 2ª Guerra Mundial acabou com o mundo provando pra Hitler e pra propaganda alemã, que eles estavam errados.
2012.
Apenas 102 anos após sua fundação, o Sport Club Corinthians Paulista conhecia fronteiras de glórias internacionais.
Com as conquistas da Libertadores da América e do primeiro mundial reconhecidamente de direito.
Títulos fantásticos de todo reconhecimento e aplauso.
Como mereceram Internacional, Grêmio, Flamengo, Santos e São Paulo, em suas histórias.
Porém, para a imprensa brasileira, parecia que em 2012, aquele era o primeiro título mundial do futebol.
Não apenas nos programas esportivos, mas em todas as grades de grande audiência da TV.
Programas dominicais, vespertinos semanais, noturnos de entretenimento, jornais, nunca um Mundial de Clubes havia sido tratado com tanta desigualdade.
Uma massificação tão cretina, que irritava até quem não ligava para futebol ou cansava até, quem torcia para o time do ainda sem estádio, Corinthians.
A diferença de tratamento, dando a entender que somente existe a tal Fiel no Brasil, somente aumentou o ódio de 85% no país, não-corinthianos.
Sabe qual o resultado disso?
Ibope!
É esta a estratégia.
Não é a torcida do Corinthians que gera os maiores públicos da TV. É a torcida que seca, cada vez mais enojada, com a forma que a propaganda alvi-negra, toma conta das emissoras de TV, abertas e pagas.
Como só se eles sofressem, apenas eles tivessem dificuldades pra ir aos jogos, como só eles conhecessem a emoção do gol, o choro do título, ou da derrota.
Estamos vivendo um nazismo alvi-negro no Brasil, proporcionado pelo "time do povo", que a bem da verdade, é o "time do governo".
420 milhões em isenções fiscais, sem a sociedade poder reagir ou questionar.
O ex-presidente do país que de própria palavra, disse que batalharia patrocinadores. 
As emissoras de TV totalmente comprometidas na propagação.
Você acha que é só não assistir? Está enganado.
Seu time é prejudicado, mesmo que não assista.
Porque sofre com patrocínios, com vendas de jogadores, com fornecedores esportivos, com novos torcedores.
Tudo porque a mídia, só fala de um. Ou majoritariamente, de um. 
Sim, falam de outros, pra disfarçar.
Nos programas esportivos somente, em grades menores nas linhas editoriais.
Nazistas sim.
Ou quem se lembra, na história de todos os Mundiais e Libertadores, a avalanche do time do governo em todos os lares brasileiros, sem ter pra onde correr.
Até em queda de segunda divisão, o que era pra ser vergonha, fizeram epopéia.
Acordem times, reajam dirigentes!
Boicotem geral!
Proibam entrevistas, participações nos circos que promovem nos horários de almoço, ou nas mesas redondas.
Censura? Jamais!
Defesa! Os times estão sendo lesados!
E alguns dirigentes aplaudindo, feito focas de circo.
A hora é agora...
Ou então, o nazismo voltará, no lugar da suástica, o escudo despertador.

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