O arremate, é bem verdade, não foi direto para a trave, tendo antes um quique no gramado. Ainda assim, depois de três tentativas, todas elas sem a força suficiente para alcançar a meta, ele deixou a 'disputa' com os comandandos como vencedor.
Esse tipo de brincadeira é comum entre os jogadores de futebol, que dispõem de um grande número de bolas espalhadas pelo campo nos momentos em que a comissão técnica paralisa as atividades. O que não é comum é a participação do treinador.
Preparador físico de formação, Ney Franco, diferentemente de outros técnicos de futebol, não foi jogador e costuma dizer que servia apenas para um bom volante amador.
A brincadeira ao lado de Rogério Ceni é mais uma das provas de que está superada a polêmica entre ambos, na segunda partida das oitavas de final da Copa Sul-americana, contra a LDU de Loja. Na ocasião, ele não gostou da tentativa do goleiro de interferir em uma substituição sua no Morumbi e ressaltou que cada um tem seu papel bem definido no clube.
Até por isso, Ney Franco jamais se arriscaria a ir além da ingênua brincadeira, afinal sua função é outra. Nesta semana, ela é preparar o time para o confronto de domingo, contra o Náutico, que pode definir o retorno do São Paulo à Copa Libertadores depois de dois anos batendo na trave.
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