Juvenal vai oferecer projeto para formar Ceni como técnico no São Paulo: 'Precisamos dele'

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Rogério Ceni deixará os campos no fim deste ano. Mas não deverá deixar nem o futebol, nem o São Paulo. Este é o plano do presidente Juvenal Juvêncio, que visualiza o futuro de Ceni como treinador, já conversou com o jogador, e se prepara para apresentar um projeto para que o capitão permaneça no clube em 2014, e se forme como técnico dentro do São Paulo.

– Já falei com ele sobre isso, nas conversas que temos, e após sua parada continuaremos conversando, porque precisamos dele. No meu ideário, no futuro ele será um técnico de futebol. Acho que ficará conosco no São Paulo em atividade esportiva – disse Juvenal Juvêncio, em entrevista ao LANCE!Net.


E Ceni deverá aceitar o projeto. O capitão quer seguir carreira como treinador a partir do momento que encerrar as atividades como goleiro, mas, assim como Juvenal Juvêncio, não tem pressa. O goleiro quer tempo para se preparar, quer estudar, e já disse a amigos que aceitaria em 2014 um cargo de auxiliar fixo da comissão técnica – alternativa que daria tempo para estudos e experiência prática enquanto de prepara para se lançar como técnico.

A ideia de tornar-se técnico no futuro se amadureceu no ano passado. Durante o período em que esteve fora dos campos por conta de uma cirurgia para correção de duas lesões no ombro direito, no primeiro semestre, Rogério Ceni definiu que este deveria ser o futuro no futebol. O goleiro viajou à Espanha e conheceu os métodos de treino e estruturas de Real Madrid e Barcelona. No mesmo ano, quando voltou aos campos, questionou o trabalho do então treinador do São Paulo, Ney Franco. Ceni chegou a se desentender por conta de substituição, e não gostava do distanciamento do elenco e da postura do técnico no dia a dia.

O goleiro não projeta seu futuro mais próximo como dirigente de futebol. Ceni prefere pensar nos primeiros anos pós-aposentaria ainda próximo ao campo e à bola, mas não descarta seguir carreira política no São Paulo em um futuro distante. Ele se atrai pela ideia de tornar-se presidente do clube, mas prefere pensar antes em uma carreira como treinador. Juvenal Juvêncio segue o mesmo discurso, e diz que a primeira transição de Ceni será do campo para o banco de reservas. Ressalta, também, que as categorias de base em Cotia seriam “campo fértil” para que o novo profissional da comissão técnica fizesse seus primeiros trabalhos na possível nova função.

Segundo o presidente, o futuro de Rogério Ceni no São Paulo será estruturado e programado durante o processo de aposentadoria como goleiro, no fim deste ano. Juvenal Juvêncio afirma que não há qualquer possibilidade de convencê-lo a atuar por mais uma temporada.


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