Juvenal cita Cicinho para explicar escolha entre Autuori e Muricy

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cartola são-paulino diz que respeita o desejo da torcida, mas diz que decisão é sua e ironiza críticas à sua administração após derrotas

 

Visivelmente empolgado com a contratação de Paulo Autuori, Juvenal Juvêncio teve de explicar os motivos que o fizeram optar pelo retorno do  campeão mundial de 2005 ao São Paulo no restante desta temporada. Enquanto a diretoria optou de forma unânime pelo ex-vascaíno, a torcida deixou clara a preferência por Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro pelo Tricolor entre 2006 e 2008.

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Para o presidente são-paulino, é preciso separar o desejo das arquibancadas e a intenção da diretoria. Juvenal lembrou até o caso de Cicinho, lateral-direito que fez sucesso entre 2004 e 2005, até ser vendido ao Real Madrid. Cinco anos depois, o cartola - pressionado pela torcida - repatriou o jogador, que, no entanto, não fez sucesso no retorno ao Morumbi.
 
 
- Temos um grande respeito pela torcida, mas ela é movida à paixão. Administração é razão. Há uma dicotomia frontal, definitiva nisso. A medida em que a torcida pede o Muricy, cria um ambiente altamente favorável para esse tipo de pergunta. Mas o São Paulo tem um gestor. Tem gente que gosta e gente que não gosta. E o gestor disse que é o Autuori. Eu perguntaria a esses cidadãos (torcedores): 'Por que não o Autuori'? - discursou o cartola.

Sem falar muito sobre Muricy, Juvenal Juvêncio exaltou as qualidades de Paulo Autuori, técnico que tentou contratar três vezes desde o título mundial, em 2005. O presidente disse que entende a insatisfação da torcida com o desempenho do São Paulo na temporada - eliminado no Paulista e na Libertadores e na metade da tabela do Brasileirão -, mas ironizou as críticas à diretoria.

- Quando o São Paulo decidiu pelo Paulo Autuori, decidiu por um profissional que vocês conhecem, um cidadão que vocês conhecem. É o profissional e o cidadão. O São Paulo está vivendo um mau momento, com derrotas. Está ruim, perdemos aqui, perdemos acolá. Quem vai ao campo não está satisfeito e nem pode estar, mas isso faz parte do nosso cotidiano. Os atletas ganham e os cartolas perdem. Isso é uma dinâmica desde a princesa Isabel.

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