Ao término da derrota do São Paulo por 3 a 0 para o Cruzeiro, neste
sábado à noite, no Morumbi, os torcedores presentes no estádio pouparam
apenas Rogério Ceni e Paulo Autuori dos xingamentos. A dupla, aliás, foi
aplaudida. Já o restante do elenco foi criticado pela torcida.
Apesar
da moral com os são-paulinos, o treinador, que acumula três derrotas em
três partidas desde que retornou ao clube paulista (Goiás, Corinthians e
Cruzeiro), não quer tratamento diferenciado. E pede que os protestos
sigam sem violência.
- Meu nome não merece ser gritado porque estou junto com o grupo. Agradeço, mas não é o momento para isso. Espero que eles gritem por algo que eu venha a fazer no futuro. Estamos na onda de protestos, e isso é válido, desde que seja da maneira como está sendo. Eles têm direito - explicou o técnico, me entrevista coletiva no Morumbi.
- A gente vive entre alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, sim e não. Temos de estar preparados para as críticas, faz parte. Não temos de ficar chateados com isso - complementou.
Enquanto Paulo Autuori analisava a revolta da torcida, as organizadas protestavam do lado de fora do Morumbi. Elas vetaram qualquer crítica a Juvenal Juvêncio e protestaram contra Marco Aurélio Cunha.
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