A agonia do São Paulo começou, de fato, no dia 3 de julho, depois da
derrota por 2 a 1 para o Corinthians no primeiro jogo da Recopa. Desde
então, houve troca de técnico, 'shows' de Juvenal Juvêncio e até
discussão em churrasco no clube, além de mais derrotas. O cenário fez um
grupo grande de torcedores se revoltar e deixar de ser sócio tricolor.
Números do "Movimento Por Um Futebol Melhor", programa que contabiliza
sócios oficiais dos clubes participantes, mostram que o total de
associados do São Paulo caiu de 22.040 no dia 3 de julho, às 11h,
portanto antes do embate contra o rival alvinegro, para 20.153 na última
atualização consultada antes desta reportagem ir ao ar, às 11h45 desta
terça-feira.
O retrocesso no "torcedômetro" é de 8,57% ou exatos 1.897 sócios a menos
em 20 dias. A queda, brusca, fez o clube ser ultrapassado neste período
pelo Atlético-MG (21.191) no ranking geral, aparecendo agora na nona
posição.
Como comparação, o Corinthians também oscilou para baixo, mas apenas 3,25% (1.648 torcedores). Líder, o Internacional teve acréscimo de mais de 500 adeptos.
A ação significa também menos dinheiro no caixa do São Paulo, já que o sócio-torcedor paga um valor mensal ao clube em troca de alguns benefícios - como descontos em produtos e vantagens na compra de ingressos. E a tendência é a situação piorar, a não ser que pelo menos os resultados comecem a aparecer.
Isso porque vários são-paulinos sócios-torcedores revoltaram-se nas redes sociais após receberem, na segunda-feira, um e-mail do clube com um comunicado da organizada Independente, que tentava explicar os problemas ocorridos no churrasco de domingo na sede tricolor.
Veja, abaixo, como está o top 10 do ranking em 23 de julho - até às 11h45:
1 - Internacional - 100.743
2 - Grêmio - 72.473
3 - Santos - 52.845
4 - Corinthians - 49.135
5 - Flamengo - 31.055
6 - Cruzeiro - 29.348
7 - Palmeiras - 25.187
8 - Atlético-MG - 21.191
9 - São Paulo - 20.153
10 - Fluminense - 18.114
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