O futuro de Denilson
continua incerto no São Paulo. O rompimento do contrato com o Arsenal,
da Inglaterra, não foi o bastante para aproximar o jogador de um novo
acordo com o Tricolor. As conversas esbarram em termos do contrato e em
questões financeiras, o que pode até acabar colocando o volante em um
outro time brasileiro.
Livre do vínculo com os ingleses desde a semana passada, Denilson quer
um reajuste salarial e o recebimento das chamadas luvas, uma espécie de
prêmio para assinar. A direção são-paulina não concorda com os números
solicitados pelo marcador e tenta uma diminuição.
- A possibilidade de ele ficar existe desde que consigamos equacionar a
questão de ordem financeira. Todos sabem que temos nossos limites -
afirmou o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Há a possibilidade de ser realizada nesta sexta-feira uma reunião entre
os dirigentes tricolores e os representantes de Denilson. O contrato
dele com o clube do Morumbi vai até o dia 30 de junho. Caso não haja
acerto até lá, o jogador está livre para procurar outra equipe.
Denilson, aliás, vem sendo procurado por clubes brasileiros e, segundo pessoas próximas, teria até recebido propostas mais vantajosas do que a do São Paulo. Nas últimas entrevistas que concedeu, o jogador mostrou estar desanimado sobre a permanência, mas preferiu não cravar onde atuará no segundo semestre.
Mesmo assim, Denilson conta com o apoio do técnico Ney Franco para ficar. O treinador disse que não abre mão do volante por considerar que o clube terá dificuldade para encontrar outra peça à altura nos mercados nacional e internacional.
Denilson está emprestado ao São Paulo desde 2011. O jogador viveu o melhor momento dele na campanha que culminou na conquista da Copa Sul-Americana, no ano passado. No entanto, caiu de rendimento em 2013 e passou a ser questionado pela torcida.
O São Paulo também está prestes a vender outro volante. O Real Madrid está disposto a adquirir os direitos de Casemiro, emprestado ao time B dos Merengues. O acerto deve acontecer durante a paralisação do Brasileirão por causa da Copa das Confederações.
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