O gol de cabeça marcado por Ronaldinho Gaúcho no primeiro jogo, no
Morumbi, deixou Ney Franco em alerta para o jogo que decidirá a vida do
São Paulo na Taça Libertadores. O treinador fechou o trabalho desta
terça-feira, no estádio Independência, em Belo Horizonte, para tentar
encontrar uma solução para as falhas do Tricolor e a arma do Atlético-MG
em lances de bolas paradas.
O treinador está preocupado com a facilidade que o Galo tem para fazer
gols em jogadas desse tipo em casa. O time mineiro usa a seu favor as
dimensões do gramado do Independência, menores que a maioria dos outros
estádios brasileiro. O campo tem 105m de comprimento por 68m de largura,
contra os 108,25 x 72,70m do Morumbi.
– É estreito e mais curto. Acho que as equipes brasileiras ainda vão
aprender a jogar aqui. Fizemos um trabalho de posicionamento na parte
defensiva para ter pontos de referência. O Atlético-MG faz muitos gols
oriundos de bolas paradas. Do meio para frente, o Ronaldinho já cava a
bola para Jô, Réver ou Leonardo Silva – disse o comandante.
Para impedir que o adversário chegue com facilidade ao campo de ataque, o São Paulo prepara uma marcação mais adiantada. O treinador quer aproveitar a velocidade de alguns jogadores do setor ofensivo, como Jadson e Osvaldo (ou Douglas), para avançar suas peças e travar o rival.
– O Atlético-MG tem uma saída forte de trás. Não é só neutralizar o Jô. Os laterais metem essa bola. Vamos ajustar a marcação mais na frente. É um campo difícil para sair tocando – disse.
O São Paulo só conseguirá chegar às quartas de final da Libertadores se vencer o Atlético-MG por dois ou mais gols de diferença. Caso repita a seu favor o placar do primeiro duelo, 2 a 1, a decisão será nos pênaltis.
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