Quando a bola rolar no Independência, Rogério Ceni somará 82 jogos na Copa Libertadores. É o brasileiro que mais vezes entrou em campo na competição. Quando a bola parar de rolar, se o São Paulo tiver sido eliminado pelo Atlético-MG, a partida deve ter sido a última do goleiro na competição que ele, assim como todo torcedor são-paulino, mais gosta de jogar.
Aos 40 anos, o camisa 01 tem contrato até dezembro e dificilmente vai renovar por outra temporada. Ele sabe que é possível que o duelo que começa às 22h (com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net) marque o fim da história dele na Libertadores, mas o capitão pensa pelo lado positivo e acredita na classificação.
– Todo jogo pode ser o último da vida da gente. Eu espero que não seja. Estamos trabalhando para reverter a situação. O Atlético-MG tem a vantagem, é uma equipe muito boa, mas o São Paulo pode reverter – afirmou o goleiro, ao canal de televisão ESPN Brasil.
Por ser ídolo do clube, esse assunto faz parte na concentração. Os outros jogadores, além da vontade natural em partidas decisivas, dizem que levam isso a campo também e querem ajudar a estender a trajetória de Ceni no torneio.
História que começou em 1993, e com título, quando ainda era reserva de Zetti. O primeiro dos 81 jogos que tem até o momento só veio a ser disputado em 2004. Ele soma 14 gols no torneio e é o maior artilheiro do São Paulo na competição.
Esta é a décima que Rogério Ceni participa da Libertadores. O segundo brasileiro que mais esteve em campo foi Manga, goleiro que defendeu Botafogo, Inter e Nacional (URU), nas décadas de 60 e 70.
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