Rogério Ceni
pode ter encerrado de forma melancólica sua rica história na Taça
Libertadores. A goleada por 4 a 1 sofrida diante do Atlético-MG,
quarta-feira, em Belo Horizonte, deu ao São Paulo a pior campanha na
competição com a presença do goleiro no elenco. Por culpa dele e do
restante de um grupo que se mostrou pouco confiável desde a primeira
rodada, o Tricolor disse adeus ao sonho do quarto título logo nas
oitavas de final.
O São Paulo nunca havia tido campanha tão pífia com Ceni no banco ou em
campo. Foram apenas duas vitórias, um empate e cinco derrotas,
aproveitamento de 29%. Em 2007, o clube também acabou eliminado nas
oitavas, pelo Grêmio, mas com um rendimento um pouco melhor: quatro
vitórias, dois empates e duas derrotas - 58% dos pontos.
- Acho que é a pior (Libertadores) que eu participei, em termos de
números e no aspecto geral. Em raros momentos, como no último jogo da
fase classificatória e enquanto tivemos 11 jogadores contra o Atlético,
no Morumbi. Foram nossos bons momentos na competição. Não foi o São
Paulo que eu esperava - reconheceu.
Por conta disso, o jogador não esconde a chateação com a queda precoce em 2013. Pode ter sido também o último jogo dele pela Libertadores. Aos 40 anos, Ceni tem contrato com o Tricolor até dezembro e não esconde de ninguém que pendurar as chuteiras é o caminho natural a ser seguido.
- Meu sentimento é o mesmo dos outros jogadores, de frustração. Temos de ser realistas. O Atlético-MG é um time superior ao nosso. Ficamos tristes, mas, se fomos analisar a realidade do jogo, não podemos dizer que perdemos de uma forma injusta - analisou.
Com a queda diante do Galo, o São Paulo terá 17 dias sem partidas oficiais. O time só volta a jogar na estreia no Campeonato Brasileiro, dia 26 de abril, contra a Ponte Preta, em Campinas.
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