Os gols perdidos pelo atacante Ademilson na derrota para o Atlético-MG,
por 2 a 1, na última quinta-feira, foram amenizados pelo técnico Ney
Franco. Ao substituir o lesionado Aloísio, no início do primeiro tempo, o
camisa 11 esteve frente a frente com o goleiro Vitor em pelo menos três
oportunidades – de cabeça, com a perna direita e com a esquerda, todas
finalizadas para fora.
Foram 25 minutos em campo, dos 11 aos 36, até o treinador substitui-lo,
a fim de recompor o sistema defensivo do São Paulo, desfalcado após a
expulsão de Lúcio. Segundo Ney Franco, as chances desperdiçadas não
influenciaram na decisão de trocar o atacante pelo zagueiro Rhodolfo.
– Ele sabe bem que a substituição não foi técnica. Fomos forçados a fazer duas substituições no primeiro tempo, isso mexe com estrutura do banco. Na expulsão (do Lúcio), eu tinha de refazer a linha de quatro defensores para não correr riscos – comentou o treinador, que defendeu o atacante são-paulino, lembrando do confronto contra o mesmo Galo, ainda na fase de classificação, quando Ademilson foi decisivo ao marcar o segundo gol na vitória tricolor por 2 a 0, no Morumbi.
Ney Franco garante que o garoto de 19 anos, promovido à equipe profissional no início do ano passado, terá novas oportunidades para se redimir e recuperar a confiança do torcedor.
– Ele é um jogador novo, que sabe que vai passar por momentos de extrema alegria e outro como esse. Agora, precisa ter superação, passar por isso. Daqui a pouco vai ter outra oportunidade e será decisivo – disse Ney Franco.
Neste domingo, provavelmente sem Aloísio, com uma lesão no músculo adutor da coxa direita, Ademilson deve ser opção no banco de reservas do São Paulo, contra o Corinthians, pela semifinal do Campeonato Paulista.
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