Paulo Henrique Ganso, Luis Fabiano e os demais jogadores considerados
titulares do São Paulo não treinaram em campo nesta segunda-feira, um
dia após a derrota nos pênaltis para o rival Corinthians. Nas
dependências internas do CT da Barra Funda, o meia e o atacante
receberam apoio de seus companheiros pelos erros em suas cobranças,
determinantes para a eliminação no Campeonato Paulista.
“Só erra quem bate”, discursou o meia Jadson, que já foi visto como
concorrente de posição de Ganso. “Ele vinha cobrando muito bem nos
nossos treinamentos, assim como o Luis Fabiano. Eram eles que tinham os
melhores aproveitamentos. O que aconteceu foi uma fatalidade. Os
jogadores estão ao lado deles na hora da derrota”, acrescentou.
Jadson chegou a conversar com o centroavante do São Paulo sobre a falha contra o maior rival. “Só falei para o Luis erguer a cabeça, que a vida continua. Ele sabe disso, pois é um jogador experiente. Com as vitórias que virão, o erro dele será apagado”, confiou o armador, projetando a volta por cima no reencontro com o Atlético-MG, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América – Luis Fabiano reforçará o time após cumprir punição imposta pela Conmebol.
No domingo, logo após a eliminação no Estadual, Ganso e Luis Fabiano já haviam escutado algumas palavras de apoio de Ney Franco. O técnico, no entanto, deu a entender que um dos dois não cobraria pênalti caso houvesse tempo para colocar o versátil jovem Rodrigo Caio no lugar do volante Wellington no final do segundo tempo.
“Uma adiantadinha a mais”
Jadson não defendeu apenas Ganso e Luis Fabiano. O meia estendeu o seu apoio ao goleiro Rogério Ceni, que virou alvo de gozações de rivais depois de se adiantar para defender o pênalti batido pelo atacante Alexandre Pato. O árbitro Antônio Rogério Batista do Prado percebeu a irregularidade e mandou voltar a cobrança que decretou a eliminação do São Paulo.
“No caso do Rogério, todo o mundo viu que ele deu uma adiantada. Mas todos os goleiros se adiantam. Pode ser que o Rogério tenha dado uma adiantadinha a mais…”, reconheceu Jadson, antes de apresentar um novo argumento. “Mesmo assim, é muito difícil um árbitro fazer a cobrança voltar por causa da adiantada.”
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