O São Paulo poderia ter feito, pelo menos, 2 a 0 no primeiro tempo da
partida contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira, no Morumbi, pelas
oitavas de final da Libertadores. Mas não fez. Pior: levou uma virada
por 2 a 1 depois de ficar com um jogador a menos aos 35 minutos de jogo –
Lúcio levou cartão vermelho.
A expulsão do experiente zagueiro são-paulino, por falta dura em
Bernard, mudou o panorama da partida. O Tricolor, que era melhor, viu o
Galo dominar.
- O jogo estava encaminhado para uma coisa, mas infelizmente se
desenhou para outra. O São Paulo, quando esteve completo em campo, foi
um, mas qualquer perda de jogador é fatal em um jogo com duas equipes
equilibradas. Ou até quando uma delas é considerada favorita – comentou o
goleiro Rogério Ceni.
Osvaldo, um dos melhores do lado são-paulino, corroborou o pensamento do capitão tricolor. Perder Lúcio quando ainda vencia por 1 a 0 mudou a partida.
- Estávamos bem na partida, tivemos a chance de fazer dois ou três no início. Mas é difícil quando jogamos com um a menos em um campo grande como é o Morumbi e com a qualidade do Atlético-MG – opinou o atacante.
É o mesmo que pensa também Paulo Henrique Ganso. O maestro tricolor, que fez ótima partida, acredita que não adiantou nada ser melhor no começo da partida.
- Não ganhamos, então não adianta falar que jogamos bem. Tivemos duas ou três chances com o Ademílson, poderíamos até ter matado a partida. Mas quando se joga com um a menos, no Morumbi, que é grande, dificulta muito – disse o meia.
Depois da derrota por 2 a 1, em casa, o São Paulo precisa vencer por dois gols de diferença na próxima quarta-feira, em Belo Horizonte, para avançar às quartas de final. Empate e até derrota por 1 a 0 dão a vaga ao Galo. Se o Tricolor vencer por 2 a 1, a decisão da classificação vai para os pênaltis.
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