Após conquistar a América e o mundo pela primeira vez, em 1992, o São
Paulo repetiu a dose no ano seguinte, e de modo ainda mais convincente. A
temporada começou com a equipe Tricolor jogando até quatro vezes por
semana (somente em abril o SPFC jogou 16 vezes em 30 dias e, por falta
de datas, recusou-se até a jogar o Rio-São Paulo).
Na Copa Libertadores, ao menos, o São Paulo teve o calendário aliviado
por ser, então, o atual campeão. Desta maneira, entrou na segunda fase
da competição, já no "mata-mata". O mais curioso, entretanto, é que o
primeiro adversário que enfrentou foi justamente o último combatido no
ano anterior: o Newell's Old Boys, equipe argentina, que queria a
desforra.
E os hermanos começaram bem. Motivados, venceram a primeira partida, em
Rosario, por 2x0. Não foi o suficiente. No Morumbi, mesmo com Raí
enfaixado, com o pulso quebrado, os tricolores massacraram os argentinos
por 4x0.
Nas quartas-de-final e semifinais, o Tricolor eliminou o Flamengo e o Cerro Porteño, de Gamarra, Arce e do técnico Carpegiani. A final foi contra a Universidad Católica, do Chile, que havia eliminado a equipe base da famosa seleção colombiana do início da década de 90, o América de Cali.
No primeiro jogo, em casa, o Tricolor proporcionou a maior goleada da história das finais da Libertadores até hoje. 5x1, fora o baile. Gols de López, contra, Vítor, Gilmar, Raí e Müller. Especial menção também a Zetti, que realizou uma série memorável de 4 defesas seguidas. Fim de jogo, ao técnico chileno só restou aplaudir: "O São Paulo é um time de mestres, uma equipe iluminada".
Posto isto, pouco importava o jogo de volta (Católica 2 x 0), realizado em 26 de maio de 1993, há 20 anos...
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