São Paulo usará R$ 61 mi de verba do PSG por Lucas para liquidar dívidas, e salta em ranking

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


O São Paulo usará R$ 61 milhões dos cerca de R$ 87 milhões que recebeu pela venda de Lucas ao Paris Saint-Germain (FRA) para pagar dívidas. Ao caixa, restarão R$ 26 milhões. A ideia da diretoria é liquidar empréstimos de longo prazo com instituições financeiras, e deixar o clube com maior flexibilidade. Com a medida, o São Paulo passará de 7º para 11º no ranking dos mais endividados do Brasil, e será o mais saudável, em termos financeiros, entre os grandes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O PSG transferiu ao São Paulo na última semana a verba referente à compra dos direitos econômicos de Lucas. Do total de 43 milhões euros (R$ 117 milhões), 25% serão repassados ao jogador. Até o fim de janeiro, Lucas receberá do São Paulo os 11 milhões de euros (R$ 30 milhões) aos quais tem direito.


A diretoria do São Paulo julga que não há necessidade de manter em caixa os R$ 87 milhões que entraram nos cofres na última semana. Acredita que a maior parte deve ser usada para liquidar parte do passivo não circulante. O destino mais provável dos R$ 61 milhões que serão usados para tornar o clube mais saudável são os três empréstimos de capital de giro que o clube tem com o Banco BMG. Estes têm as taxas de juros mais altas, e darão ao clube significativa economia a longo prazo caso sejam liquidados de uma vez, agora.

Segundo o balanço de 2011 do São Paulo – balanço de 2012 só será divulgado em abril –, os três empréstimos contraídos com o BMG somam pouco mais de R$ 50 milhões. Os empréstimos têm vencimento em janeiro de 2014 (R$ 2 milhões), março de 2014 (R$ 15 milhões) e maio de 2015 (R$ 33 milhões).

Além do que o São Paulo investirá para liquidar do passivo, ainda sobrará ao caixa R$ 26 milhões. A diretoria crê que o valor é razoável para reforçar o elenco em 2013. Em 2012, o clube gastou cerca de R$ 45 milhões com as contratações de Paulo Henrique Ganso, Cortez, Jadson, Osvaldo e Rafael Toloi.

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