Ney minimiza bronca de Rogério Ceni, mas admite: 'Tiramos o pé'

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Mais calmo que Rogério Ceni, autor de duras críticas ao comportamento do São Paulo no segundo tempo da derrota para o Bolívar, o técnico Ney Franco também não aprovou a exibição da equipe. O treinador reconheceu que o Tricolor diminuiu o ritmo e permitiu que o time da casa virasse para 4 a 3 - os brasileiros chegaram a estar vencendo por 3 a 0 até os 34 minutos da etapa inicial.

- Não é um privilégio do Rogério (reclamar). Vejo o jogo em duas partes. No primeiro tempo, fizemos um belo futebol e fomos para o intervalo merecedores do placar. No segundo, tivemos uma queda de rendimento. Caímos um pouco na parte física, sentimos, mas não foi o principal. O adversário cresceu também, e nossa equipe passou a errar muitos passes, tiramos o pé, o que não foi pedido. Pagamos com a derrota. Fizemos um primeiro tempo de como se deve jogar na altitude e um segundo de como não se pode jogar a Libertadores - disse Ney Franco.
Com a goleada por 5 a 0, no Morumbi, o São Paulo chegou à Bolívia com uma larga vantagem para obter a vaga na fase de grupos. A reação do adversário, porém, servirá agora como um objeto de análise da comissão técnica para evitar que o problema se repita na competição.
- Nosso grande pedido no intervalo era para ganhar o jogo. Todo mundo saiu de campo sabendo que nosso objetivo de classificar estava alcançado. Nossa equipe é muito técnica e foi irreconhecível no segundo tempo. São erros que vamos estudar.
A virada motivou também uma reunião entre comissão técnica e jogadores logo após a partida, algo bastante raro de acontecer durante a passagem de Ney Franco pelo Tricolor.
- Nós podemos controlar a irritação dos jogadores. É legal em alguns momentos sentir essa derrota. Não sou de ficar reunindo os jogadores nos vestiários, mas nessa partida eu reuni. A mensagem é de que não podemos fazer um segundo tempo como fizemos.

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