Já passaram-se 45 dias do choque entre Rogério Ceni e Alexandre Pato,
mas o impacto foi tão forte que o trauma no pé direito ainda interfere
no dia a dia do goleiro do São Paulo. Enquanto o elenco realizou o
primeiro coletivo em Cotia, o camisa 01 tem trabalhado apenas
internamente.
A recuperação ainda não aconteceu totalmente porque
ele não teve tempo para tratar da forma adequada. Nas últimas semanas,
todo jogo era decisivo e Ceni fez de tudo para não ficar fora. Agora,
com a folga no calendário devido às eliminações no Paulistão e
Libertadores, o capitão e o departamento médico decidiram usar os dias
livres para tentar resolver o problema.
Aos 40 anos, o
goleiro-artilheiro não gosta de ficar sem os trabalhos de campo. Mas,
por enquanto, fisioterapia e exercícios aeróbicos têm sido a rotina do
ídolo são-paulino.
– A partir deste final de semana ou no começo da próxima, temos de começar o treino no campo, por conta do Campeonato Brasileiro. A partir do treino dele na próxima semana, que vamos ver como ele vai se sentir. Se ainda sentir dores, vamos ter de intensificar o tratamento para ele se recuperar – afirmou o médico José Sanchez.
Além do Mito, essa intertemporada forçada do Tricolor servirá para outros jogadores adquirirem condições de jogo. Osvaldo, Aloísio e Ganso são alguns dos que estão em tratamento no Reffis.
Segundo Haroldo Lamounier, preparador de goleiros do clube, após as atividades no gramado, Rogério Ceni costumava ficar com o pé direito inchado. O trauma aconteceu porque o capitão chutou com força a sola da chuteira de Pato, no clássico com o Corinthians da primeira fase do Paulistão.
- O Rogério já está bem melhor do que antes e está recuperando bem. Mas com os movimentos bruscos realizados no gramado durante o treinamento, ainda pode sentir um pouco - declarou Haroldo.
Todo o trabalho é feito para o goleiro ficar 100% para o Brasileirão.
Recuperação do trauma no pé direito
- Trauma no pé
Diante do Corinthians, no dia 31/3, pelo Paulista, Ceni chocou-se com Pato, na área, e o juiz marcou pênalti. Após o duelo, o médico do clube, José Sanchez, disse que o atleta sequer conseguia colocar o pé direito no chão. Fez exames no mesmo dia, que detectaram um trauma no local.
- No sacrifício?
Contra o The Strongest (BOL), fora de casa, quatro dias depois, foi ausência nos treinos para se recuperar. Viajou com o elenco, fez tratamento no hotel e atuou. Até balançou as redes, com o pé direito, mas reclamou de dores.
- Período no Reffis
Após o confronto na Bolívia, Ceni ficou fora contra Botafogo, União Barbarense e XV de Piracicaba. Tratou-se no Reffis, até aos domingos, e se resguardou para encarar o Galo. Atuou e fez gol, com o pé direito.
- De olho nas decisões
Ceni ficou fora da última rodada no Paulistão e também fez tratamento.
- Sequência de jogos
Voltou contra o Penapolense e se manteve no time nos jogos diante do Galo, pelas oitavas da Libertadores, e contra o Corinthians, na semi do Estadual. Ceni fez poucas atividades no campo. Após as eliminações, ficou no Reffis e não treinou no gramado.
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