Único gringo no atual elenco do São Paulo, o argentino Marcelo Cañete é o agente secreto do clube na semifinal da Sul-Americana. Embora não esteja inscrito na Copa Sul-Americana, o ex-meia da Universidad Católica (CHI) sabe a força do adversário do Tricolor.
– Eu sei que a Católica joga muito bem em seu estádio. É forte lá, a torcida acompanha muito. A Católica está muito bem, por isso que está jogando a semifinal, como a gente. O time está forte, tem jogadores de muita qualidade. Se o São Paulo jogar com muita concentração, e aproveitar a velocidade do Lucas, vai ter diferença – declarou o argentino.
Recuperado de uma lesão no joelho direito, Cañete, que gradativamente volta ao time e já foi relacionado para um jogo, atenta para o fato de o time encarar os Cruzados no estádio San Carlos de Apoquindo, cuja torcida fica mais próxima do campo e a pressão tende a ser maior.
– Jogar no San Carlos de Apoquindo para mim é mais difícil, porque a torcida fica mais perto, é mais pressão, o gramado não é como o do Nacional. O campo é pequeno, não tem tanto espaço – disse o meia.
Argentino, Cañete sabe bem o que é a catimba sul-americana, por isso, cobra mais cuidado em campo.
– Eu tenho ex-companheiros que jogam na zaga, que são fortes, marcam bem, batem muito. A gente tem que estar esperto, não ficar brigando com eles, porque eles gostam disso, do mesmo jeito que argentino, de bater, de brigar, de tirar você do jogo. Tem que estar esperto – completou.
Por conta das seguidas lesões, Cañete só atuou duas vezes pelo clube, ainda em 2011. Com o time classificado para a Libertadores, o meia vive a expectativa de mostrar o seu potencial à torcida. Fora da Sul-Americana, o argentino quer dar a sua parcela de contribuição no campeonato.
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